quarta-feira, 8 de maio de 2013

CATEDRAL DA MACONHA EXISTE E ESTÁ LOCALIZADA NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS EM BRASÍLIA


O Museu da República, em Brasília, foi transformado na CATEDRAL DA MACONHA de 3 a 5 de maio. Durante esse período se discutiu ali a descriminação das drogas, sendo que a maconha tomou lugar de destaque, num Congresso Internacional, patrocinado pela Universidade de Brasília (UNB) e que contou com o apoio de outras organizações de destaque nacional. Esse debate está se tornando um dos temas mais relevantes no Brasil, dentre tantos de não menos importância, como a PEC. 33 que usurpa poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e a 37 que retira do Ministério Público (MP) o poder de investigação. Observaram como só tem lixo, coisa para ferrar cada vez mais a sociedade, a qual já se encontra desamparada no quesito segurança? Só que, nesse caso específico, a descriminação ou legalização das drogas, parece interessar apenas aos consumidores, uma vez que aqueles que, em tese, seriam os maiores interessados permanecem calados, ou mesmo omissos, que são os pais. Pais que têm filhos na adolescência freqüentando o ensino médio, principalmente. Esses jovens são alvos constantes dos traficantes, “os dimenor”. Cadê a manifestação da Igreja e de outras organizações da sociedade contra esse absurdo? No Domingo (4) dei uma passadinha por lá para sentir um pouco o ambiente e, pelo que deu para perceber, há um clima de otimismo por parte da turma do fumacê.
Esses adeptos da Cannabis Sativa, nome científico da “mardita”, agem com desenvoltura na defesa da liberação, da produção e do consumo. O deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, é a sua voz de maior destaque no Congresso Nacional, embora existam outras, e foi um dos participantes na mesa redonda em que se discutiu a proposta para a regulamentação da maconha. Ele defende que cada um tenha o seu plantio em casa para o consumo próprio. Não é uma beleza!
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso é outro defensor da tese de descriminação das drogas.

O Projeto de Lei 7663/2010 de autoria do deputado Osmar Terra (PMDB/RS), que acrescenta e altera dispositivos da lei 11.343/2006 tramita no Congresso Nacional a passos de cágado. Esse projeto prevê o endurecimento contra o uso e consumo das drogas. Osmar vem tomando tamancada de todos os lados, principalmente da turma usuária e de outros inocentes úteis. Tem gente que defende essa tese da liberação sob o argumento de que não haverá mais a figura do traficante. Ledo engano! Vejam o jogo do bicho que começou lá nos idos de 1892, inventado pelo criador do zoológico barão João Batista Vianna Drumond, sob o argumento inocente de que serviria apenas para recolher um dinheirinho para a manutenção do zoológico. Logo foi usurpado pelo crime organizado e, que o diga a juíza Denise Frossard, aquela que enfiou no xilindró os bicheiros que o bancavam, e, ainda bancam de certa forma, as escolas de samba no Rio de Janeiro, bem como campanhas políticas de figurões de colarinho branco. Os bicheiros, que se denominam empresários do ramo zoológico, logo assumiram a nova modalidade, ou seja, os caça-níqueis, máquinas importadas ou contrabandeadas da Espanha, que infestam o Brasil da jogatina dos bingos ilegais. A face mais cruel é a do Rio, onde eles, os zoológicos, patrocinam as maiores barbaridades, desde assassinatos com atentados, seqüestros até a corrupção de agentes públicos, impondo o terror generalizado. Quem viver verá no que vai dar essa marcha dos insensatos. 
No panfleto de chamada para a marcha da maconha está posto o seguinte: “Esse ano o Supremo Tribunal Federal (STF) pode julgar uma ação de inconstitucionalidade sobre a lei de drogas: se vencermos, os usuários não serão mais considerados criminosos”.
Pronto, ali no panfleto de chamamento para a marcha está o mote, “SE VENCERMOS”. Assim fica claro quem são os principais interessados, não precisando, portanto, de análise mais aprofundada. E a cara de pau dos sujeitos é tão grande, que pedem para que “NÃO FUMEM NA MARCHA”. Quer dizer, então, que pode fumar antes e depois cair na gandaia? Beleza! A frase “TUDO MUDA” com a foto de um viveiro abaixo, bem verdinho, é sugestiva. Ela sugere a existência de viveiros de mudas da “danada” pronto para a distribuição no momento em que for dada a largada, ou seja, após a legalização, ou como queiram chamar a descriminação. Uma coisa é certa, esse viveiro não será destruído pelos Sem Terra, não. Afinal essa causa deve  ser abraça em nome das “liberdades” das ditas minorias.   

Ah, tem um delegado da polícia do Rio de Janeiro que defende o uso, a produção e o consumo da maconha. Está mais para delegado de novela do que para os que vivem a realidade do dia-a-dia de uma delegacia de periferia deste Brasil varonil, bem como da maioria esmagadora da população brasileira, a qual, se consultada, não terá a mesma opinião dos defensores dessa tese macabra. 

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