O Museu da República, em
Brasília, foi transformado na CATEDRAL DA MACONHA de 3 a 5 de maio. Durante
esse período se discutiu ali a descriminação das drogas, sendo que a maconha
tomou lugar de destaque, num Congresso Internacional, patrocinado pela
Universidade de Brasília (UNB) e que contou com o apoio de outras organizações
de destaque nacional. Esse debate está se tornando um dos temas mais relevantes
no Brasil, dentre tantos de não menos importância, como a PEC. 33 que usurpa
poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e a 37 que retira do Ministério
Público (MP) o poder de investigação. Observaram como só tem lixo, coisa para
ferrar cada vez mais a sociedade, a qual já se encontra desamparada no quesito
segurança? Só que, nesse caso específico, a descriminação ou legalização das
drogas, parece interessar apenas aos consumidores, uma vez que aqueles que, em
tese, seriam os maiores interessados permanecem calados, ou mesmo omissos, que
são os pais. Pais que têm filhos na adolescência freqüentando o ensino médio,
principalmente. Esses jovens são alvos constantes dos traficantes, “os dimenor”.
Cadê a manifestação da Igreja e de outras organizações da sociedade contra esse
absurdo? No Domingo (4) dei uma passadinha por lá para sentir um pouco o
ambiente e, pelo que deu para perceber, há um clima de otimismo por parte da
turma do fumacê.
Esses adeptos da Cannabis
Sativa, nome científico da “mardita”, agem com desenvoltura na defesa da
liberação, da produção e do consumo. O deputado federal Paulo Teixeira, do PT
de São Paulo, é a sua voz de maior destaque no Congresso Nacional, embora existam
outras, e foi um dos participantes na mesa redonda em que se discutiu a proposta
para a regulamentação da maconha. Ele defende que cada um tenha o seu plantio
em casa para o consumo próprio. Não é uma beleza!
O ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso é outro defensor da tese de descriminação das drogas.
O Projeto de Lei 7663/2010
de autoria do deputado Osmar Terra (PMDB/RS), que acrescenta e altera
dispositivos da lei 11.343/2006 tramita no Congresso Nacional a passos de
cágado. Esse projeto prevê o endurecimento contra o uso e consumo das drogas.
Osmar vem tomando tamancada de todos os lados, principalmente da turma usuária
e de outros inocentes úteis. Tem gente que defende essa tese da liberação sob o
argumento de que não haverá mais a figura do traficante. Ledo engano! Vejam o jogo
do bicho que começou lá nos idos de 1892, inventado pelo criador do zoológico
barão João Batista Vianna Drumond, sob o argumento inocente de que serviria
apenas para recolher um dinheirinho para a manutenção do zoológico. Logo foi
usurpado pelo crime organizado e, que o diga a juíza Denise Frossard, aquela
que enfiou no xilindró os bicheiros que o bancavam, e, ainda bancam de certa
forma, as escolas de samba no Rio de Janeiro, bem como campanhas políticas de
figurões de colarinho branco. Os bicheiros, que se denominam empresários do
ramo zoológico, logo assumiram a nova modalidade, ou seja, os caça-níqueis,
máquinas importadas ou contrabandeadas da Espanha, que infestam o Brasil da
jogatina dos bingos ilegais. A face mais cruel é a do Rio, onde eles, os
zoológicos, patrocinam as maiores barbaridades, desde assassinatos com atentados,
seqüestros até a corrupção de agentes públicos, impondo o terror generalizado.
Quem viver verá no que vai dar essa marcha dos insensatos.
No panfleto de chamada para
a marcha da maconha está posto o seguinte: “Esse ano o Supremo Tribunal Federal
(STF) pode julgar uma ação de inconstitucionalidade sobre a lei de drogas: se
vencermos, os usuários não serão mais considerados criminosos”.
Pronto, ali no panfleto de
chamamento para a marcha está o mote, “SE VENCERMOS”. Assim fica claro quem são
os principais interessados, não precisando, portanto, de análise mais
aprofundada. E a cara de pau dos sujeitos é tão grande, que pedem para que “NÃO
FUMEM NA MARCHA”. Quer dizer, então, que pode fumar antes e depois cair na
gandaia? Beleza! A frase “TUDO MUDA” com a foto de um viveiro abaixo, bem
verdinho, é sugestiva. Ela sugere a existência de viveiros de mudas da “danada”
pronto para a distribuição no momento em que for dada a largada, ou seja, após
a legalização, ou como queiram chamar a descriminação. Uma coisa é certa, esse
viveiro não será destruído pelos Sem Terra, não. Afinal essa causa deve ser abraça em nome das “liberdades” das ditas
minorias.
Ah, tem um delegado da
polícia do Rio de Janeiro que defende o uso, a produção e o consumo da maconha.
Está mais para delegado de novela do que para os que vivem a realidade do
dia-a-dia de uma delegacia de periferia deste Brasil varonil, bem como da
maioria esmagadora da população brasileira, a qual, se consultada, não terá a
mesma opinião dos defensores dessa tese macabra.
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